O Aeródromo Municipal de Castelo Branco recebeu, no dia 3 de dezembro, a cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo hangar da TRMK Aeronautics, que representa um investimento privado de 1 milhão e 340 mil euros e que tem conclusão prevista até maio de 2025.
Trata-se de uma Unidade de Manutenção e Desmantelamento de aeronaves da Dassault Aviation Business Services que permite duplicar a atual operação da TRMK em Castelo Branco.
Leopoldo Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, considera este dia “significativo e feliz”, pois “vê concretizado mais um investimento”, “os albicastrenses veem nascer mais uma empresa que será motivo de atração de outras empresas” e marca uma “nova etapa no desenvolvimento do Aeródromo Municipal” com a aposta de investidores privados.
O Autarca acredita que, num futuro próximo, “o Aeródromo Municipal será extraordinário para o desenvolvimento, atratividade e projeção de Castelo Branco”, em virtude das suas características: “a pista de aproximadamente 1.500 metros, o espaço aéreo pouco saturado e as condições climatéricas que são propícias à realização de voo quase todos os dias do ano”.
Além disso, “a proximidade com a linha de caminho-de-ferro permite criar um terminal ferroviário para mercadorias” e a proximidade da A23 proporciona a atração de turistas, com “a ligação a Madrid podendo ser ainda mais rápida através da futura construção do IC31 em perfil de autoestrada”.
Para Leopoldo Rodrigues, a posição geográfica e as vias de comunicação existentes “afirmam Castelo Branco como espaço de excelência para estar, intervir, investir e promover desenvolvimento”.
A “centralidade geográfica ao nível da Península Ibérica” e “as excelentes acessibilidades” foram, precisamente, fatores que contribuíram na escolha da cidade de Castelo Branco, conforme afirmou Hugo Oliveira Ribeiro, Diretor Executivo da TRMK Aeronautics.
O empresário crê que o novo hangar “vem mudar o paradigma do sector aeronáutico neste concelho”, ao abrir “um conjunto de oportunidades a novos fornecedores”, como carpintarias, serralharias, gestão de resíduos, combustíveis, e também oportunidades ligadas à formação, com a realização de estágios.
A este propósito, Jorge Diogo, Diretor do Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco, frisou que se estão a reunir esforços para “a criação de uma secção que dê formação técnica, replicando o que já está a acontecer noutras unidades do IEFP”, como Setúbal e Évora. Os principais objetivos são “formar profissionais altamente qualificados e contribuir para o desenvolvimento económico e tecnológico da região”.
Fonte/Foto: CM Castelo Branco