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A Voz de Castelo Branco

2022/12/20

Burlas MB Way: Prisão preventiva para um dos quatro arguidos pelo MP de Castelo Branco

Concelho

Um dos quatro arguidos no âmbito de uma investigação sobre burlas através da aplicação MB Way ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva.

Um dos quatro arguidos no âmbito de uma investigação sobre burlas consumadas através da aplicação MB Way ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva.

Segundo o Ministério Público, dois dos detidos foram apresentados, dia 13 de dezembro, a primeiro interrogatório judicial, por se encontrarem fortemente indiciados da prática de oito crimes de burla qualificada, oito crimes de acesso ilegítimo, três crimes de burla qualificada, na forma tentada, bem como de crime de branqueamento de capitais. Um desses arguidos foi o que ficou em prisão preventiva, tendo o segundo ficado sujeito “à obrigação de se apresentar, periodicamente, às segundas e sextas-feiras, no órgão de polícia criminal da sua área de residência”. Ambos ficaram ainda proibidos de se contactarem reciprocamente.

Os outros dois arguidos foram sujeitos a interrogatório não judicial, tendo ficado sujeitos à medida mais simples, o Termo de Identidade e Residência.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público de Castelo Branco, com as diligências investigatórias a serem desenvolvidas pela Polícia Judiciária (PJ), que efetuou as quatro detenções, através da Diretoria do Centro, no cumprimento de mandados de busca e detenção emitidos por esta autoridade judiciária da Comarca albicastrense.

As diligências policiais e consequentes detenções, recorde-se, foram efetuadas Monforte (distrito de Portalegre), Castelo Branco, Loures e Lisboa. Foram detidos fora do flagrante delito três homens e uma mulher, com idades entre os 20 e os 35 anos, fortemente indiciados das práticas ilícitas, que as autoridades designaram por “burlas MBWay”.

Segundo a PJ, “os detidos terão desenvolvido desde o ano de 2020 um elaborado sistema de acesso às contas bancárias de inúmeras vítimas, que anunciavam a venda de bens em plataformas ‘online’ de comércio de artigos usados, convencendo-as a aderirem ao serviço MB Way, com vista a pretensamente receberem o pagamento do preço dos artigos, momento em que, ardilosamente, induziam as vítimas a disponibilizarem o acesso direto às contas bancárias associando um número de telemóvel na posse dos autores, a facultarem os dados dos cartões, a darem ordens a pedidos de envio de dinheiro ou enviando códigos de levantamento”.

Com estes procedimentos, “lograram o acesso a largas centenas de contas bancárias, efetuando movimentos de retirada dos fundos de valor ainda não totalmente apurado”.

A ação desenvolvida permitiu ainda a apreensão de artigos e dados relacionados com a prática dos crimes, em particular a identificação de contas bancárias, centenas de chamadas de telemóveis para as vítimas, dezenas de cartões e telemóveis.

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