A Vespa velutina tem um ciclo biológico anual, que em potência representa, a cada ninho que não tiver sido desativado em 2023, cerca de 20 novos ninhos em 2024. Em finais de abril, início de maio, acorda da hibernação, e então cada Vespa rainha vai formar um ninho primário, neste vai criar 4 ou 5 obreiras. Depois de criadas, vão-se transferir para outro local de destino, onde vai formar o ninho secundário. É este ninho secundário que, por sua vez, pode ter até cerca de 10.000 Vespas e, de entre estas, podem sair entre 20 a 500 outras Vespas rainhas.
Estas Vespas rainhas, em finais de outubro, hibernam novamente e representam, então, todos os riscos inerentes a um novo ciclo de propagação crescente.
Daí que seja tão premente apelar à sensibilização e cooperação da população como agentes cívicos parceiros na colocação de armadilhas. A formação é também importante para que este processo seja feito com consciência, uma vez que os modelos de armadilhas devem permitir sempre a libertação dos restantes insetos que possam vir a entrar nessas armadilhas e, em especial, os polinizadores, que é o caso da abelha.
O isco que se coloca dentro da armadilha, na verdade, não mata a Vespa, apenas tem o objetivo de atrair e enclausurá-la.
Cada Vespa que se apanha, neste momento, é menos um ninho que teremos no futuro próximo, menos 20 ninhos possíveis no ano seguinte e por aí fora.
Assim a campanha tem sido musculada, com várias campanhas de sensibilização, primeiro, junto dos apicultores, desde janeiro, em Sarzedas, São Vicente da Beira, Almaceda, Santo André das Tojeiras e Benquerenças
Para chegar à população a iniciativa consistiu, também, numa dinamização da campanha junto dos professores da Escola a Tempo Inteiro, a quem foi prestada formação e transmitido conhecimento relativo à caraterização das Vespas e ciclo de vida e à elaboração adequadas das armadilhas, para que estes conseguissem transmitir essa sensibilização e conhecimento às crianças.
Foram formados cerca de 80 professores da Escola a Tempo Inteiro para, aproximadamente, 3.000 crianças. Quem promove a formação foi o Município, através do SMPC de Castelo Branco, em parceria com a Meltágus.
A curiosidade natural e entusiasmo das crianças na participação ativa das questões cívicas e ambientais é uma das caraterísticas que os torna agentes sensibilizadores especiais neste processo, uma vez que, quando são envolvidos nas questões de sensibilização, sempre acabam por transmitir aos núcleos de proximidade, desde familiares a amigos, aquilo que aprenderam e o sentimento de preocupação e diligência necessários. Pelo menos, e em potência, podem criar interesse junto dos pais e adultos.
Leopoldo Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, reconhece a importância destas ações. “A apicultura e o trabalho com as Abelhas é importante para o concelho, a região, o país e o mundo, por duas razões principais. Primeiro, a sustentabilidade ambiental e a garantia da produção alimentar, através da proteção da Abelha, principal polinizador. E, em segundo, a apicultura afigura-se como importante vetor económico, através da produção de mel, mas também de pólen para comercialização e outros produtos derivados do trabalho da Abelha. As campanhas de sensibilização são importantes pela transmissão de conhecimento e consciencialização sobre o impacto que a Vespa velutina tem no efetivo apiário. Formar e informar os mais jovens é fundamental para que saibam identificar e reportar a existência de ninhos, levando à sua destruição. Acreditamos, sim, que as nossas crianças e jovens serão eles próprios excelentes agentes de divulgação, junto dos pais, demais familiares e adultos com quem convivem.”, ressalva o Presidente.
A ferramenta STOPvespa visa apoiar a identificação e o controlo da Vespa velutina em Portugal Continental. Através da georreferenciação online dos avistamentos e dos ninhos desta espécie exótica invasora, esta ferramenta contribui para a comunicação entre a população, os técnicos dos municípios e a administração central, bem como para o apoio à gestão desta problemática e à tomada de decisão.
Segundo os SMPC de Castelo Branco, no ano 2022, registaram-se cerca de 30 ninhos, esse número aumentou exponencialmente para 176 ninhos e, devido ao ciclo de vida da Vespa, espera-se que o número seja significativamente maior no ano de 2024.
A Vespa velutina tem um ciclo biológico anual, que em potência representa, a cada ninho que não tiver sido desativado em 2023, cerca de 20 novos ninhos em 2024. Em finais de abril, início de maio, acorda da hibernação, e então cada Vespa rainha vai formar um ninho primário, neste vai criar 4 ou 5 obreiras. Depois de criadas, vão-se transferir para outro local de destino, onde vai formar o ninho secundário. É este ninho secundário que, por sua vez, pode ter até cerca de 10.000 Vespas e, de entre estas, podem sair entre 20 a 500 outras Vespas rainhas.
Estas Vespas rainhas, em finais de outubro, hibernam novamente e representam, então, todos os riscos inerentes a um novo ciclo de propagação crescente.
Daí que seja tão premente apelar à sensibilização e cooperação da população como agentes cívicos parceiros na colocação de armadilhas. A formação é também importante para que este processo seja feito com consciência, uma vez que os modelos de armadilhas devem permitir sempre a libertação dos restantes insetos que possam vir a entrar nessas armadilhas e, em especial, os polinizadores, que é o caso da abelha.
O isco que se coloca dentro da armadilha, na verdade, não mata a Vespa, apenas tem o objetivo de atrair e enclausurá-la.
Cada Vespa que se apanha, neste momento, é menos um ninho que teremos no futuro próximo, menos 20 ninhos possíveis no ano seguinte e por aí fora.
Assim a campanha tem sido musculada, com várias campanhas de sensibilização, primeiro, junto dos apicultores, desde janeiro, em Sarzedas, São Vicente da Beira, Almaceda, Santo André das Tojeiras e Benquerenças
Para chegar à população a iniciativa consistiu, também, numa dinamização da campanha junto dos professores da Escola a Tempo Inteiro, a quem foi prestada formação e transmitido conhecimento relativo à caraterização das Vespas e ciclo de vida e à elaboração adequadas das armadilhas, para que estes conseguissem transmitir essa sensibilização e conhecimento às crianças.
Foram formados cerca de 80 professores da Escola a Tempo Inteiro para, aproximadamente, 3.000 crianças. Quem promove a formação foi o Município, através do SMPC de Castelo Branco, em parceria com a Meltagus.
A curiosidade natural e entusiasmo das crianças na participação ativa das questões cívicas e ambientais é uma das caraterísticas que os torna agentes sensibilizadores especiais neste processo, uma vez que, quando são envolvidos nas questões de sensibilização, sempre acabam por transmitir aos núcleos de proximidade, desde familiares a amigos, aquilo que aprenderam e o sentimento de preocupação e diligência necessários. Pelo menos, e em potência, podem criar interesse junto dos pais e adultos.
Leopoldo Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, reconhece a importância destas ações. “A apicultura e o trabalho com as Abelhas é importante para o conselho, a região, o país e o mundo, por duas razões principais. Primeiro, a sustentabilidade ambiental e a garantia da produção alimentar, através da proteção da Abelha, principal polinizador. E, em segundo, a apicultura afigura-se como importante vetor económico, através da produção de mel, mas também de pólen para comercialização e outros produtos derivados do trabalho da Abelha. As campanhas de sensibilização são importantes pela transmissão de conhecimento e consciencialização sobre o impacto que a Vespa velutina tem no efetivo apiário. Formar e informar os mais jovens é fundamental para que saibam identificar e reportar a existência de ninhos, levando à sua destruição. Acreditamos, sim, que as nossas crianças e jovens serão eles próprios excelentes agentes de divulgação, junto dos pais, demais familiares e adultos com quem convivem.”, ressalva o Presidente.
A ferramenta STOPvespa visa apoiar a identificação e o controlo da Vespa velutina em Portugal Continental. Através da georreferenciação online dos avistamentos e dos ninhos desta espécie exótica invasora, esta ferramenta contribui para a comunicação entre a população, os técnicos dos municípios e a administração central, bem como para o apoio à gestão desta problemática e à tomada de decisão.