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A Voz de Castelo Branco

2023/01/03

Preço para arrendar casa em Castelo Branco dispara 14,7% em 2022

Concelho

O mercado de arrendamento em Portugal ganhou força em 2022, à boleia das elevadas taxas de juro do crédito para comprar casa. Mas, nem só as Euribor dificultaram a vida às famílias que procuraram um teto para viver.

O desequilíbrio entre a oferta e a procura de imóveis para arrendar fez com que os preços aumentassem 20,2% no espaço de um ano, tendo em conta os valores médios por metro quadrado (m2) em dezembro passado (10,7 euros) e corrente (12,9 euros).

Estes dados pertencem ao Relatório Anual de Arrendamento do Idealista, que dá a conhecer igualmente que a variação mensal, isto é, relativa ao mês de novembro, foi de 3,4% e a trimestral de 9,3%.

O preço do arrendamento em dezembro subiu em treze capitais de distrito, tendo o Porto ocupado o topo da tabela, com as rendas a subirem 37,7%.

Na lista, seguem Aveiro (37,1%), Lisboa (35%), Santarém (31,7%) e Funchal (29,6%), Ponta Delgada (27,5%), Viana do Castelo (20,9%), Braga (17,6%), Leiria (17,3%), Setúbal (15,3%), Castelo Branco (14,7%), Coimbra (8,8%) e Faro (5,7%).

A capital do País continua a ser o destino onde é mais dispendioso arrendar casa, com o custo mediano do metro quadrado a atingir os 18 euros. Em segundo e terceiro lugar no ranking estão, respetivamente, o Porto (14,7 euros/m2) e o Funchal (11,5 euros/m2).

Em sentido inverso, Castelo Branco (6 euros/m2), Leiria (6,8 euros/m2) e Santarém (6,8 euros/m2) apresentam-se como as cidades mais económicas para realizar este tipo de contrato.

Numa perspetiva mais abrangente, a subida de preços deu-se em todas as regiões do território português. No topo da tabela vemos a Região Autónoma da Madeira (26,4%), seguida pela Área Metropolitana de Lisboa (25,7%) Norte (23,6%).

No que ao custo final diz respeito, a Área Metropolitana de Lisboa continua a ser a região mais cara para arrendar um imóvel, sendo valor médio do metro quadrado 15,6 euros. Logo atrás, encontram-se o Norte (11,3 euros/m2), o Algarve (11,2 euros/m2) e a Região Autónoma da Madeira (10,8 euros/m2).

Por fim, e do lado oposto, Centro (7,6 euros/m2), Região Autónoma dos Açores (7,6 euros/m2) e Alentejo (8,2 euros/m2) são as regiões mais baratas.

 

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